Apresentar a temática do meio ambiente, da fauna e da flora do Recife, através de elementos e narrativas lúdicas. Essa é a ideia da metodologia “Ribe do Capibaribe”, que será aplicada em um projeto piloto, em bibliotecas públicas e comunitárias do Recife, ao longo do primeiro semestre de 2019. A proposta, desenvolvida como parte do projeto Parque Capibaribe, surgiu na perspectiva de mudar a forma de as pessoas pensarem e vivenciarem o Rio Capibaribe.
O primeiro ciclo de formação de arte educadores aconteceu entre os dias 04 e 06 de fevereiro, nos Compaz Ariano Suassuna e Eduardo Campos, com orientação do consultor pedagógico do Ribe, Gabriel Santana. Estiveram presentes profissionais que atuam nas Secretarias municipais de Segurança Urbana, de Meio Ambiente e de Educação, representando, respectivamente, as bibliotecas públicas da Rede pela Paz (dos Compaz, de Casa Amarela e de Afogados), dos Econúcleos e do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores.
Os encontros permearam conversas sobre a importância da leitura e da literatura, exercícios de escrita criativa, trocas de conhecimentos e de estratégias de mediação de leitura. Como parte do último dia de atividades, os participantes foram convidados a proporem dinâmicas de estímulo ao hábito de ler e de trabalhar com a publicação infantil “Ribe do Capibaribe”, a partir dos seus conhecimentos e métodos.
O resultado foi muito rico. Surgiram propostas variadas para se trabalhar com crianças e jovens, como contação de histórias, teatro de mamulengo, criação de cordel, rap e personagens a partir de material reciclado, vivências nas margens do rio e/ou nos ambientes naturais próximos às bibliotecas e desenvolvimento de jogo da memória.
Método – Além das bibliotecas e equipamentos públicos do Recife, ao longo do primeiro semestre o método “Ribe do Capibaribe” também será experimentado junto às oito bibliotecas da Releituras, Rede de Bibliotecas Comunitárias das cidades do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, experimentado em 12 bibliotecas públicas e comunitárias da Região Metropolitana do Recife. A proposta é de que o método possa ser aplicado ao longo do primeiro semestre, de forma experimental, e a partir do retorno dos mediadores de leitura sobre a experiência em cada bairro, pretende-se aperfeiçoar o Ribe e desenvolver a segunda edição da publicação.