Enquanto nos preparamos para receber o Urban Thinkers Campus Recife, demos início a uma série sobre as pessoas que modificam a realidade das suas cidades. Quem são? O que fazem? Como atuam? O que as motiva? A resposta a essas e algumas outras questões poderão ser encontradas na série #TransformoCidades, que inaugura com o texto de Ângela Valpôrto, sobre Gabriel Batinga, do Projeto Dragão.
Compartilhe e nos conte a sua história, usando a hashtag #transformocidades. Como você transforma a sua cidade?
Gabriel Batinga: “Ações simples podem mudar o mundo de forma bastante interessante no futuro”.
“Uma vez eu vi numa página do Facebook um cara que só não se matou porque uma pessoa deu ‘bom dia’ a ele. Desde esse dia, na minha vida, eu nunca mais passei por um morador de rua sem dar ‘bom dia”. É através da solidariedade que Gabriel Batinga, 20 anos, transforma a cidade. Munido de muita disposição e empatia, ele reúne jovens adultos que acreditam que é possível fazer da cidade um lugar melhor.
“Ações simples que podem mudar o mundo de forma bastante interessante no futuro”. São com essas palavras que Gabriel define as atividades do Projeto Dragão. Atuante nas cidades do Recife e de Arcoverde, o movimento visa devolver a esperança àqueles que são invisibilizados pela sociedade. Em processo de expansão, o grupo é formado por pessoas que, majoritariamente, ainda não passaram dos 25 anos.
O projeto visa restaurar a dignidade das minorias através da distribuição de refeições para moradores de rua e de visitas a creches, asilos, abrigos e orfanatos. “Além de dar comida, a gente tem que conversar com eles. Porque a gente não tem noção das pessoas que a gente pode salvar com uma simples conversa. Pequenas coisas podem salvar a vida das pessoas, retomar a esperança que elas perderam”, diz Gabriel.
Para Gabriel Batinga, a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreender as suas dificuldades e oferecer ajuda é o melhor caminho para iniciar uma mudança plena na sociedade atual e, consequentemente, melhorar a cidade. Que tal começar agora?