Logo de início, Maíra Brandão, da comunicação do INCITI/UFPE, prometeu: queremos que vocês saiam desse debate diferentes de como entraram. Com novos questionamentos, ideias, dúvidas, sentimentos afetados, concepções transformadas. E foi este clima que iniciou a primeira edição da Urban Jam, encontro para provocações urbanas, cujo principal objetivo é esquentar a conversa pré-Urban Thinkers Campus (UTC) Recife. E a pauta da primeira edição “A cidade como espaço de aprendizagem”, parceria com a Marco Zero Conteúdo, não só esquentou: ela ferveu. As ideias dos convidados – Rui Mesquita doutor em Sociologia pela UFPE, professor do departamento de Educação da UFPE, Andrea Gorenstein, advogada ativista do Direito à Cidade, integrante do coletivo Estelita do Brasil e Joab Jó Malungo, mestre de capoeira, brincante de maracatu, músico e dançarino – ora coincidiam, ora se opunham de maneira absoluta.
No debate, os participantes presentes puderam ouvir diferentes visões sobre educação, sobre cidades, sobre ativismo, sobre a vivência da rua. O exercício da pluralidade nunca é simples, dele sempre surgem tensionamentos, faíscas, fricções, que nutrem os impulsos para as reais mudanças urbanas, as reais transformações. É essa a proposta da Urban Jam: estimular o livre pensamento, e a livre troca de pontos de vista, numa arena urbana de ideias. E tudo isso se sintetiza no encontro: “(ele) simboliza qualquer possibilidade de amor. Sem essa abertura de sair de si e ir ao encontro do outro, pouca coisa acontece”, resumiu Rui Mesquita, durante o debate.
Em breve, neste blog, expandiremos as discussões sobre a primeira Urban Jam. Na semana que vem temos um segundo encontro, sobre Vigilâncias, Tecnopolíticas e Territórios, que promete mais discussões frutíferas. Acontece novamente na sede do INCITI/UFPE, na quinta-feira (05), às 19h.
Confira algumas imagens da primeira Urban Jam:
Para ver mais fotos, acesse: https://www.flickr.com/photos/inciti