“Vigilância, Tecnopolíticas & Territórios” é o tema da Urban Jam #02, que acontece amanhã (05 de novembro) a partir das 19h na sede do INCITI. A própria estrutura do debate lidará com a questão do território, já que contará com participantes presenciais – Izabela Domingues, Paulo Faltay Filho e o mediador Adriano Belisário – e convidados que participaram de um debate online hoje, via hangout: Rodrigo Firmino, Lucas Melgaço e Rafael Evangelista. O papo de uma hora e meia será editado para integrar as provocações urbanas da noite, e após o evento, trechos da conversa estarão disponíveis online.
Confira os currículos dos convidados de amanhã:
Presenciais:
Izabela Domingues
Mestre e doutoranda em Comunicação Social pela UFPE, pesquisa a relação entre a publicidade e a sociedade de controle. Professora dos cursos de Publicidade e Propaganda da Universidade Católica de Pernambuco e das Faculdades Integradas Barros Melo, onde idealizou e coordena o Grupo de Estudos do Consumo. Integra os grupos de pesquisa LAVITS – Rede Latinoamericana de Vigilância, Tecnologia e Sociedade (UNICAMP/CNPq) e Publicidade nas Novas Mídias e Narrativas do Consumo (UFPE/CNPq). Autora do livro Terrorismo de Marca: Publicidade, Discurso e Consumerismo Político na Rede (RJ: Confraria do Vento, 2013). Vencedora dos prêmios Profissionais do Ano da Rede Globo, Grand Prix do Prêmio Asserpe, Prêmio ANJ, Prêmio About Voto Popular, Colunistas e JC Neurônio.
Paulo Faltay Filho
Jornalista graduado na UFPE e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC – São Paulo. Pesquisa sobre as interseções entre tecnologia, política e experimentações estéticas com mídias digitais e suas problematizações com o espaço urbano.
Mediador: Adriano Belisário
Membro do LabCEUs – Laboratório de Cidades Sensitivas, pesquisa e desenvolve ações ligadas a tecnologias abertas, cultura livre e produção multimídia. Atualmente, é coordenador do Pontão de Cultura Digital Arroios e desenvolve um laboratório de tecnologia e mídia com núcleos de Teatro do Oprimido do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro (RJ). Mestrando em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, publicou o livro ‘Copyfight – Pirataria e Cultura Livre’ e coordenou ações de cultura, tecnologia e mídia na Cúpula dos Povos (Rio+20), UFRJ e na Secretaria Estadual do Rio de Janeiro, colaborando também com diversas revistas e publicações, como a Revista de História da Biblioteca Nacional e a Agência Pública.
Por vídeo, participarão:
Rodrigo Firmino
Rodrigo é professor titular do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana e do curso de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq – Nível 2. Possui doutorado em Planejamento Urbano e Regional pela Newcastle University, Reino Unido (2004), mestrado em Arquitetura e Urbanismo (São Carlos) pela Universidade de São Paulo (2000) e graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1995). Trabalhou em nível de pós-doutorado no Grupo e-urb (urbanização virtual e serviços urbanos telemáticos), no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, com pesquisa financiada pela FAPESP (2004 a 2007). Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, com ênfase em aspectos sociais e tecnológicos do Planejamento Urbano e Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: urbanização virtual, cibercultura, vigilância e controle na cidade contemporânea, desenvolvimento urbano-tecnológico e cidade ampliada, urbanismo, e-governo, forma urbana e globalização. Membro-fundador da rede latino-americana de estudos sobre vigilância e visibilidade.
Rafael Evangelista
Pesquisador do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) e professor-coordenador do Mestrado em Divulgação Científica e Cultural da Unicamp. Como pesquisador tem trabalhado com os temas: história e ideologias das tecnologias da informação; utopias da cibernética e cultura do Vale do Silício; gameficação; redes sociais, internet e trabalho não remunerado; regulação da internet; vigilância em sistemas informacionais. Possui graduação em Ciências Sociais (1998), mestrado em linguística (2005) e doutorado em antropologia social (2010), todos os títulos pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Também é especialista em Jornalismo Científico (2000) com forte atuação profissional como jornalista cobrindo temas como: tecnologias da informação, software livre e open source, biotecnologias, movimentos sociais, economia e relações internacionais.
Lucas Melgaço
Bacharel e licenciado em Geografia pela UNICAMP, mestre em Geografia Humana pela USP e doutor em Geografia Humana pela USP e pela Universidade de Paris 1 – Panthéon Sorbonne (co-tutela), com tese intitulada: “Securização Urbana: da psicoesfera do medo à tecnoesfera da segurança”. Tem pós-doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, onde ministrou aulas no curso de graduação em Geografia. Fez outro pós-doutorado junto ao “Surveillance Studies Centre” da Queens University (Canada) onde ministrou a disciplina “Violência e Crime na Era da Informação” aos alunos de graduação em Sociologia. Atualmente é pesquisador associado do Departamento de Criminologia da Vrije Universiteit Brussel (VUB) em Bruxelas, na Bélgica, onde conduz pesquisa sobre vigilância, protestos e monitoramento de espaços públicos. Nessa mesma universidade ministra a disciplina “Crime and the City” para os alunos do mestrado em Criminologia. Foi professor das Faculdades de Geografia e de Engenharia Ambiental e Coordenador do Laboratório de Geoprocessamento da Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas. Foi também diretor da Associação de Geógrafos Brasileiros – AGB (Seção Campinas) durante a gestão 2007/2008. Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional atuando principalmente nos seguintes temas: segurança pública, violência, vigilância informacional, conflitos em espaços públicos, novas tecnologias da informação e comunicação e teoria da Geografia. Ultimamente tem se dedicado também a traduzir e apresentar a teoria do géografo brasileiro Milton Santos ao mundo anglófono.